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quarta-feira, 30 de abril de 2008

A Dor Que Ensina

Recentemente passei por uma situação nada agradável; um fato que ate então não havia me ocorrido com tanta força: a desilusão. Viver tem por consequência errar e acertar. Se magoar, magoar alguém, são umas das poucas coisas que na minoria das vezes pode-se ser evitado. Cada ser humano tem o seu objetivo, seus defeitos, suas qualidades; cada um espera algo do outro, mesmo que seja a indiferença ou o silêncio; e é aí que mora o perigo: "esperar". O que nos leva a esperar algo de alguém com certeza são os próprios atos da mesma. Você esperaria um abraço de boas vindas de uma pessoa que te detesta, sempre vira a cara pra vc e adora falar mal da sua pessoa? Não ? porque essa é a lógica; tratamos bem e esperamos consideração, respeito e carinho das pessoas que nos tratam bem e demonstram esperar o mesmo de nós. E foi com essa ideia que dei o primeiro passo pra essa minha nova experiência/lição de vida. Eu, num passado não muito remoto, fui uma pessoa desacreditada, não esperava nada de ninguém. Por um lado era bom pois eu não corria o risco de sofrer se por ventura alguém me desapontasse; mas, por outro, eu acabei me tornando uma pessoa fria, sozinha; não vivia os sentimentos com intensidade, não sabia o que era sentir saudades, ou amar com veracidade ou ate mesmo ser e/ou ter uma amiga com quem eu pudesse contar verdadeiramente. O tempo foi passando e eu fui sentindo uma necessidade de mudar isso em mim. Fui conhecendo algumas pessoas especiais, que sem querer foram derretendo esse gelo do meu coração. Então com o tempo, foi ficando mais fácil criar vínculos de amizade com pessoas que se importavam (e ainda importam) comigo. Hoje em dia posso dizer que nesse requisito, já derrubei todas as minhas barreiras! Mas, quando o assunto é amor, a bandinha toca BEM diferente. A barreira era bem mais forte e infinitamente mais difícil de ser ultrapassada. Tinha medo de amar, por isso terminava um relacionamento quando percebia que estava nascendo em mim uma certa "dependência". Mas como nada dura pra sempre, assim como no lado da amizade, comecei a sentir que precisava criar um vinculo também no amor. Então, com alguma dificuldade, prometi pra mim mesma que baixaria a guarda e me deixaria vulnerável ao tão temido e impetuoso amor. E foi o que eu fiz. Ocorreu tudo da maneira que eu mais temia: destrui o muro, esperei, tomei uma rasteira e quebrei a cara. Foi terrível. Apesar de ter sofrido, toda essa situação foi positiva para mim, porque ela me proporcionou um aprendizado, pois é no erro, na queda, na dificuldade e no engano que se aprende as mais importantes lições. Agora sei como é "estar do outro lado", e sinceramente não quero nunca esquecer de tudo isso. Hoje sou uma pessoa melhor; aprendi, na marra, que TODOS nós temos sentimentos, e devemos respeita-los.

[Obrigada por me mostrar o crápula que você é!]

Machismo

O machismo sempre existiu na sociedade. é fato que hoje em dia esse tipo de pré-conceito está perdendo um pouco o seu espaço. Mas acho difícil que em algum dia ele vá desaparecer por inteiro, pois vivemos numa sociedade que baseada muito nele. Já houve vezes, em que amigos meus foram machistas comigo; mas não de uma maneira que me ofendesse, e sinceramente, eu já esperava essa atitude pois já nos acostumamos (nós, mulheres) a ouvir coisas do tipo "isso não é coisa pra garota" ou "você vai fazer esse curso? Não vai se dá bem não, é uma area dominada por homens". Eu sou do tipo teimosa, me recuso a ouvir um não quando sei que tenho capacidade de ser bem sucedida, mesmo que não seja "coisa de garota". Ate hoje não deixei de fazer nada que eu quisesse só porque não era "coisa de menina". Afinal de contas, quem sabe o que é ou o que não é melhor pra alguém se não ele mesmo?? Desde pequena sempre tive essa visão. Foi uma coisa que nasceu comigo. Quem me conhecesse quando tinha meus 7, 8 anos não veria uma menininha bonitinha que brinca de casinha com as amiguinhas. Muito pelo contrário; eu sempre adorei quebrar bonecas, vivia correndo pra lá e pra cá, pegando ponga e pulando muro com meu primo e nem por isso me tornei uma moça "machinho" ou com algum distúrbio psicológico. Garanto que eu era muito feliz na época que não estava nem aí pro mundo.
O machismo não é um conjunto de atitudes que aparecem do nada em um ser humano; se a criança for criada por pessoas (mulher e homem) machistas, há uma imensa possibilidade de se tornar um adulto tão machista quanto. Pode ser que por isso que a juventude de hoje não é tão machista quanto a de 40 anos atrás; o fato de que as mães, avós (ou a figura feminina) de hoje tenham no passado, sofrido com o machismo, ensinam para as suas crianças que essa atitude só gera consequências negativas pra sociedade. Assim como o machismo, o feminismo extremo não é sensato. no passado ele deu mais força para a luta contra discriminação sexual mas hoje em dia ela só gera mais barreiras e empecilhos para a igualdade. A mulher tem a mesma capacidade de ser tão bem sucedida quanto o homem e reciprocamente.

sábado, 12 de abril de 2008

O Primogênito

É, depois de ter saboreado um copo bem caprichado de café com leite e um pão com uma quantia generosa de geleia de morango, estou pronta até pra guerra! Nesse post de estreia, quero destacar as minhas intenções ao criar esse blog.

Primeiro: ter um lugar para expor minhas ideias
Claro que existem outras maneiras de mostrar as pessoas o que se pensa, mas para mim, blog veio muito a calhar, pois uni o útil ao agradável (gosto de escrever e gosto de ficar horas no PC).

Segundo: exercitar minha escrita.
Sim EXERCITAR! o ato de escrever, assim como o de jogar basquete, por exemplo, para que se chegue próximo a perfeição na hora de pratica-lo, é necessário muitos treinos repetitivos e exaustivos. Quero com esse blog, aprender a me expressar melhor. Por isso peço as pessoas loucas que perderem o tempo delas lendo-o, que mostrem-me sua opinião sobre as coisas aqui expostas. Amo correção! Amo quem me corrige e me ensina! Então, sinta-se avontade de comentar sobre os assuntos abordados, sobre a minha maneira de escrever, sobre o que quiser; também amo escutar as opiniões!

Terceiro: postar poemas que escrevi a alguns anos.
Eu não gosto de ler poemas, e o mais incrível estranho nisso é que eu, as vezes, escrevo poemas! Escrever poemas sempre foi uma maneira bem fácil de tirar de mim as coisas que me incomodam ou pensamentos que não me deixavam dormir. Alguns dos meus poemas eu posso dizer que são bons, outros não, mais todos são importantes para mim. Todos me dizem algo, me lembram fatos , fazem refletir sobre tudo que vivi. Tenho versinhos guardados que escrevi quando tinha 12 anos de idade! Talvez eu poste esses!

É isso! Quando a inspiração chegar (isso provavelmente vai acontecer depois que eu devorar umas torradas com geleia de morango) ou qualquer ideia banal surgir assim, do nada, eu com certeza voltarei a escrever. Obrigada pela paciência!